Philipe Kling David
No início de 1996, o Brasil e o mundo foram surpreendidos com a notícia de que uma nave extraterrestre havia se acidentado na cidade de Varginha, no sul do Estado de Minas Gerais, e que alguns de seus tripulantes haviam sido recolhidos pelas autoridades. Nessa época eu residia na localidade de Itaipava, um distrito do município de Petrópolis, no interior do Rio de Janeiro. Lembro perfeitamente como, em uma noite de domingo, ao assistir ao programa Fantástico, da Rede Globo, tive o primeiro contato com essa fascinante história. A reportagem revelava que duas adolescentes, as
irmãs Liliane e Valquíria Silva, juntamente com uma amiga mais velha, Kátia Xavier, ao passarem por um terreno baldio no bairro Jardim Andere, de Varginha, com o objetivo de cortarem caminho para chegar mais cedo à casa onde moravam, encontraram uma criatura de aspecto monstruoso agachada nas proximidades do muro de uma oficina mecânica. O ser “não era nem homem, nem animal”, disseram. Ao serem entrevistadas pelo programa, as testemunhas ainda estavam visivelmente abaladas. Elas haviam encontrado algo muito especial. Segundo elas, a criatura tinha pele marrom viscosa, olhos enormes de cor vermelha, e três protuberâncias na parte superior da cabeça, que era bastante volumosa. Não notaram sinais que indicassem a existência de boca ou nariz. A criatura apresentava ainda muitas veias saltadas, principalmente nos ombros, e seus pés eram proporcionalmente grandes. O ser parecia não se sentir bem, dando a impressão de estar entorpecido. Em poucos segundos, as três testemunhas partiram chorando em direção à casa das irmãs, imaginando, entre outras coisas, terem encontrado o diabo... A reportagem fazia menção, ainda, a boatos que corriam na cidade, segundo os quais a misteriosa criatura havia sido capturada por militares e passado por um dos hospitais de Varginha, antes de ser retirada da localidade. Essas informações faziam referência à participação de membros do Corpo de Bombeiros, Exército e da Polícia Militar locais. O advogado e ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues, então co-editor da Revista UFO e residente no mesmo bairro em que ocorreu o fato, entrevistado pelo Fantástico, já declarava que “alguma coisa de muito importante parecia estar sendo encoberta”. Mas, francamente, nesse meu primeiro contato com a história, não cheguei a ficar impressionado. No entanto, com o passar dos dias, acabei telefonando para Ubirajara e minha percepção das coisas começou lentamente a se modificar. Estávamos no limiar de uma investigação que iria revelar um dos casos mais importantes da Ufologia Mundial.
Fonte:Revista UFO
2 comentários:
Oi Fábio!
Estava pesquisando o assunto e me deparei com o seu blog.
Interessante esse caso,não?
Vou continuar pelo blog e ver o que mais há.
Um abraço!!!
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
Postar um comentário